Brasília - Com a entrada em vigor do horário de verão à meia-noite de
hoje (19), os relógios deverão ser adiantados em uma hora nas regiões
Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida, que durará até 16 de fevereiro de
2014, permitirá maior aproveitamento da luz solar e evitará a
necessidade de mais investimentos em geração e transmissão de energia,
bem como o acionamento de usinas térmicas, segundo o Ministério de Minas
e Energia.
O horário de verão será adotado no Rio Grande do Sul, em Santa
Catarina, no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro, Espírito Santo, em
Minas Gerais, Goiás, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito
Federal.
Com 119 dias de duração, o horário de verão resultará, segundo
estimativas do governo federal, numa economia de R$ 4,6 bilhões em
investimentos que deixarão de ser feitos e de R$ 400 milhões sem o
acionamento de usinas térmicas.
A hora a mais de luz natural fará com que a demanda no horário de ponta
diminua 2.065 megawatts (MW) no subsistema Sudeste-Centro-Oeste e 630
MW no Subsistema Sul, correspondendo a uma redução 4,6% e 5%
respectivamente, das cargas totais.
Só em São Paulo, a redução esperada é 1.030 MW (4,7% da carga total).
No Rio de Janeiro, a expectativa é que, com o horário de verão, a
demanda por energia seja reduzida em 340 MW (4,7%); e em Minas Gerais,
360 MW (4,3%).
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão
de 1931 para 1932 pelo então presidente Getúlio Vargas. A medida é
adotada sempre nesta época do ano, quando os dias são mais longos por
causa da posição da Terra em relação ao Sol. No fim do ano, há também um
aumento na demanda por energia resultante do calor e do crescimento da
produção industrial devido ao Natal.
Na última temporada (2012/2013), o horário de verão resultou em
economia de 4,5% no período de pico nos estados em que foi adotado.
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