
"Quem mata uma
criança, para mim, não é meu amigo. Então Mandela implantou a cultura
que chamamos de cultura da morte dentro da África do Sul", diz
Feliciano, em entrevista ao iG. "E até hoje os índices de aborto na
África do Sul são dos maiores do mundo. Então, nesse quesito, Mandela
não foi feliz", criticou o deputado. Em 1996, a legalização do aborto
foi tomada por Mandela com base no alto índice de violência sexual
contra a mulher.
Segundo
autoridades sul-africanas, cerca de 60 mil estupros são denunciados
todos os anos no país. Apesar da crítica, Feliciano elogia a atuação de
Mandela na questão da igualdade racial e promete uma homenagem ao líder
da luta contra a segregação racial do apartheid. O deputado é relator do
projeto de lei que pode destinar 20% das vagas em concursos público
para negros. Ele antecipa que dará parecer favorável às cotas. “Meu voto
vai ser uma homenagem a Mandela”, indica.
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